“Em 1908 coelhos alimentados com
gema de ovo desenvolveram Placas de Ateroma nas Artérias. Após sacrificá-los
encontraram na parede de suas artérias e no fígado gotículas de gordura e
concluíram que: “alimentos ricos em colesterol causam aterosclerose”. Esta
conclusão armou uma grande confusão e a historia da alimentação humana tomou um rumo errado que perdura até
hoje,
Só
para lembrar, as pesquisas foram realizadas em coelhos que são vegetarianos. Porque
não usaram ratos e cães que são onívoros e não desenvolvem as placas. Pegaram
um animal vegetariano e deram-lhe alimento de origem animal. Seu aparelho
digestivo não estava preparado para processá-lo. Seria como alimentar um leão
com capim. Alimento errado para animal errado. Dessa forma estava nascendo um
dos maiores equívocos da medicina”. <www.kidnoel.com/kidnoel/view.php?idc=3&sidc=685>
Impressionou-me muito a crônica escrita pelo
Dr. Dráuzio Varella colunista da Folha de São Paulo em 30/11/2013 intitulada “A
agonia do Colesterol” criticando as diretrizes da American Heart Association,
American College of Cardiology e Sociedade. Brasileira de Cardiologia. Ele inicia afirmando: “Nunca me convenci de que
essa obsessão para abaixar o colesterol à custa de medicamentos aumentasse a
longevidade de pessoas saudáveis”. “Essa crença, que fez das estatinas o maior
sucesso comercial da história da medicina - tomou conta da cardiologia a partir
de dois estudos: Seven Cities e Framingham, iniciados em 1950”.
“Considerados
tendenciosos o 1º pretendeu
demonstrar que os ataques cardíacos estariam ligados ao consumo de gordura
animal, enquanto o 2º
concluiu que eles guardariam relação direta com o colesterol”. Existem vários
estudos que contestam a tese lipídica e acusam de “imprudentes” aqueles que
afirmam que o colesterol é uma gordura. O colesterol não é uma gordura e sim um
esterol (álcool) com estrutura semelhante a hormônio, que se torna hidrossolúvel
quando ganha a capa de lipoproteína. Por esse motivo não adere à placa ou à
rugosidade endotelial. São os triglicerídeos que fazem isso. O colesterol não
esta nas gorduras e sim nas carnes (membrana celular) www.arzt.com..br/artigos/o-grande-conto-do-colesterol
“A
partir dos anos 80, o surgimento das estatinas abafou as vozes discordantes e a
classe medica foi tomada por um furor
anticolesterol que contagiou a população. Hoje, todos se preocupam com os
alimentos gordurosos e tratam com intimidade o “bom” (HDL) e o “mau”colesterol (LDL).
As diretrizes americanas publicadas em 2001 recomendavam manter o LDL abaixo de
100 a qualquer preço sem nenhuma
evidencia cientifica que justificasse tal conduta. Apenas nos EUA o numero de
usuários de estatinas aumentou de 13
para 36 milhões mas a mortalidade
por doença cardiovascular não caiu”.
O
Dr. Dráuzio prossegue: “Cardiologistas radicais foram mais longe, o LDL deveria
ficar abaixo de 70, alvo inacessível
a mortais como você e eu. Seriamos tantos candidatos que sairia mais barato
acrescentar estatina ao suprimento da água domiciliar”. Recentemente as
entidades maiores da cardiologia que recebem auxílios generosos da Indústria
farmacêutica declararam que os níveis de colesterol não interessam mais
porque o risco de sofrer ataque cardíaco ou AVC não será modificado, ou seja,
“esqueça
tudo o que foi dito nos últimos 30 anos”. Então porque insistir nas estatinas?
“Sua
indicação para pacientes com alto risco cardiovascular devido a diabetes ou
eventos cardíacos prévios, por enquanto resiste às criticas. E finaliza: Preste
atenção, mais de 80% dos ataques cardíacos ocorre por conta do cigarro, vida
sedentária, obesidade, pressão alta e diabetes. Imaginar ser possível evitá-los sentado na poltrona, ás custas de uma
pílula para abaixar o colesterol, é pensamento mágico”
Parabéns pelo blog. Abraço.
ResponderExcluirMuito bom o artigo. Esclarecedor. Deixei de tomar bebidas alcoólicas há aproximadamente 10 anos. Continuo tonto e agora descobri que é o colesterol “alcoólico “.
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